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A morte da irmã Dorothy Stang

27 de fevereiro de 2023

Escrito por: Leo Nunes

Em 12 de Fevereiro de 2005, a missionária Dorothy Stang saiu para um encontro marcado com agricultores da região, no município de Anapu, no Pará. Nesse dia, ela foi assassinada com seis tiros por um pistoleiro, vítima de uma emboscada.

A repercussão internacional do caso deu visibilidade para conflitos de terra na Amazônia. Na época, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, esteve na região e deslocou um aparato policial para as investigações.

Aos 73 anos, a missionária conheceu o drama do pequeno agricultor sem terra para trabalhar. Ela se tornou uma liderança na luta pela reforma agrária e isso acabou incomodando madeireiros, fazendeiros e grileiros da região.

Dorothy coordenava projetos de uso sustentável da floresta em áreas de assentamento do incra o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, um dos mandantes do assassinato, possuía títulos de terra ilegais. Desde a chegada à Amazônia, Dorothy dedicou-se a defender o direito à terra para camponeses e à criação de projetos de proteção da floresta, agindo junto à população. A missionária foi uma das primeiras pessoas a defender publicamente que as terras públicas deveriam ser destinadas à reforma agrária.

Os julgamentos começaram um ano após o assassinato. TV Liberal acompanhou todos os desdobramentos do caso. Foram inúmeras matérias para os jornais da TV Globo.

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