Escrito por: Leo Nunes
Um assalto a um carro-forte que paralisou o centro de Belém no dia 9 de maio de 2003. Um grupo de assaltantes roubou malote com mais de R$ 500 mil de uma agência bancária localizada na avenida Francisco de Souza Franco, bairro Reduto, na capital. Houve troca de tiros. Os assaltantes iniciaram fuga, a polícia perseguiu pelas ruas da capital, até uma loja de de telefone e celulares, quando os bandidos entraram e fizeram reféns. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Pará, na época, sete pessoas estariam envolvidas no crime, uma que conseguiu fugir com o dinheiro, dois que foram mortos em troca de tiros com a polícia e outros quatro que foram presos.
Durante a negociação, policiais começaram a receber informações do Centro Integrado de Operações (Ciop) que outros pontos da cidade estavam sendo atacados por assaltantes, como o Banco Central. Após apuração, a polícia entendeu que as denúncia eram falsas e estavam sendo feitas por mais integrantes da organização para tentar desmobilizar as negociações.
As denúncias ao Ciop se intensificaram e os casos de assalto em outros lugares. Quatro homens assaltaram uma revendedora de carros na avenida Gentil Bittencourt, centro da cidade. Uma distribuidora de cigarros e o Sindicato dos Bancários também foram invadidos e roubados.O pânico tomou conta da cidade e agências bancárias fecharam mais cedo
Após sete horas de conversa com a polícia, parte dos criminosos que roubaram o malote de dinheiro se entregaram e libertaram os reféns. Essa liberação foi mostrada ao vivo durante um flash na programação da TV Liberal, com a repórter Elisângela Andrade
O Jornal Liberal 1ª e 2ª edição tiveram quase toda a edição voltada para o caso. O JL1, com apresentação de Layse Santos, mostrou os desdobramentos e a negocição ao vivo. JL2, o apresentador Salomão Mendes iniciou o jornal com a seguinte frase “Foi um dia de medo em Belém. A cidade parou”. Em seguido, a escalada toda foi com o assunto, trazendo trechos do tiroteio.